26/08/19

Parabienes




Parabienes a la crónica screbida na Fuolha Mirandesa.

Spácio que hai ne l Jornal Nordeste.

Al sou outor porque stá bien screbida. I tamien porque ye esse l berdadeiro oujetibo desse mesmo spácio, dibulgar l que se fai na cultura i an special an mirandés.

Ls leitores (cuido you ) que jústan de ler la crónica mirandesa (la Fuolha) sparguidos pul mundo quieren saber l que se passa i se bai fazendo por esta fala i scrita. I esso solo ye possible s'eiqui fúren publicados als eibentos i einiciatibas.


http://www.jornalnordeste.com/



22/08/19

La "Rádio Brigantia" dibulga








A publicação foi escrita por um filho das Terras de Miranda e conta várias histórias das suas vivências.

Chama-se “Histórias Antigas Sem Bolor” o sétimo livro do mirandês Faustino Antão. Com 70 anos, o autor deixa agora publicadas as várias vivências que já soma e reporta-se ainda a inúmeras tradições das terras de Miranda. 
Uma das histórias que Faustino recorda com saudade, e uma das suas preferidas, é partilhada no livro. “Quando íamos às ceifas, íamos almoçar, ao meio-dia, para a sombra de uma árvore, e ao estendermos a manta para comer as formigas aproximavam-se porque queriam comer. O meu pai esmigalhava pão para o chão para elas se entreterem e não nos consumiam a nós e deixavam-nos comer o almoço sossegados”.
O autor, natural de Genísio, uma localidade com 230 habitantes, teve como objectivo deixar um testemunho escrito das suas histórias e das dos seus antepassados de modo a preservar também o mirandês. “O livro representa deixar de um testemunho escrito. O futuro não nos iria perdoar se deixássemos morrer este património. Uma língua falada morre se não tiver o acompanhamento da escrita. Escreve-lo é a forma de o levar mais longe no tempo”, explicou Faustino Antão.
Faustino Antão assume que vai escrever enquanto tiver motivação.

Escrito por Brigantia

Jornalista: 
Carina Alves e Ângela Pais