Maio 6, 2010
in blog – fuontes de l aire –
fracisco niebro / Amadeu Ferreira
bou abenida abaixo i méten-me duolo las fuolhas baças de las arbles, ls salagres galhos cun sou pelo suolto als fumos, als puolos, als aires malos: i dá-me la gana de ls arrodiar nun monho que solo se çfazisse al sereno de la nuite, al menos ua trança adonde l berde podira jogar a la cuorda ne ls demingos de maio.
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avenida abaixo
vou avenida abaixo e metem-me dó as folhas baças das árvores, os quebradiços galhos com o seu cabelo solto aos fumos, às poeiras, aos ventos maus: e dá-me vontade de os enrolar num carrapito que só se desfizesse no sereno da noite, pelo menos uma trança onde o verde pudesse jogar à corda nos domingos de maio.
traduziu: ac
Maio 6, 2022
1 comentário:
Que bonito este "abenida abaixo"
Nostálgico e tão cheio de musicalidade
A vontade de enrolar os galhos num carrapito,
e uma trança onde o verde pudesse jogar à corda nos domingos de maio.
Uma maravilha.
Brisas doces **
e uma trança onde o verde pudesse jogar à corda nos domingos de maio.
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