20/09/21

Lhéngua Mirandesa - Assinatura de la Carta Ouropeia

 

 

 ALCM- Associaçon de Lhéngua i Cultura Mirandesa - Anterbista a Jesé Pedro Ferreira 

subre la assinatura de la Carta Ouropeia de las Lhénguas Regionales ou Minoritairas


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Páginas de Português: Conversa com José Pedro Ferreira - Arquivo áudio

15/09/21

Çtino, Çtinos

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Çtino Çtinos, títalo dun lhibro d’outorie de Faustino Anton que ...a modos biaije… mos lhieba a outros tiempos.

Un ampeço adonde mos dá a conhecer l termo de Genízio – sue tierra de nacéncia -  i alredrores: chubindo, abeixando, caminando… a modos pastor que mos lhieba pul termo i mos bai ansinando todo…ancruzelhadas, yerbicas…un modo de sorber ls oudores …. sien personaiges, solo çcriçon: “l termo nun ten que ser todo lhano…ladeiras, cabeços, lhameiras, beigas, tierras de pan, hourtas…rigueiros i rius…”  las tierras i sous teneres, árboles i outros sentires de la naturaleza…

Apuis ls personaiges i sous modos de bibir i sentir… assi, bai amanhando, nó la tierra mas l trama que mos lhieba al modo de bibir dua sociedade d’outro tiempo que tamien ye l retrato de l bibir i sentir d’hoije…muito demudou l modo de bibir, mas retratos dua sociedade d’onte, que cuntina a ser d’hoije…ls mesmos portagonistas…houmana giente…nós.

Fai-se ua biaije neste lhibro sien çpegar lheitura, puis la “trama”,  ls “anredos” agarran-mos  na lheitura a tentar saber cumo l outor bai ourdindo la teia de relaçones i cumo se ban zanuobelhando…

 

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Destino, Destinos….

Destino, Destinos, título de um livro de autoria de Faustino Antão que…como uma viagem…nos leva a outros tempos.

Um começo onde nos dá a conhecer o espaço geográfico de Genízio – sua terra de nascimento – e envolvente: subindo, descendo, caminhando…como pastor que nos leva pelo campo e nos vai ensinando tudo…encruzilhadas, ervinhas…uma maneira de beber os odores…sem personagens, apenas descrição: “o campo não tem que ser todo plano…ladeiras, cabeços, lameiros, veigas, terras de centeio, hortas…ribeiros e rios…” as terras e seus haveres, árvores e outros sentires da natureza…

Depois os personagens e seus modos de viver e sentir…assim, vai compondo, não a terra mas o trama que nos leva à maneira de viver de uma sociedade de outro tempo que também é o retracto do viver e sentir de hoje…muito mudou a maneira de viver, mas retratos duma sociedade de ontem, que continua a ser de hoje…os mesmos protagonistas…humana gente…nós.

Faz-se uma viagem neste livro sem despegar leitura, pois o “trama”, os “enredos” prendem-nos na leitura a tentar saber como o autor vai urdindo a teia de relações e como se vão desnovelando…

setembro 15, 2021

antónio cangueiro

 

13/09/21

CARTA -

 

A opinião de ...

CARTA

Amadeu Ferreira foi recentemente homenageado em Lisboa, Miranda e outras localidades um pouco por toda a parte onde as suas qualidades humanas e inteletuais eram justamente conhecidas e reconhecidas. Sabemos bem que todas estas homenagens são menos que as que o escritor e estudioso sendinês merecia e mais que as que alguma vez desejou. Há contudo uma que sempre quiz e que ainda falta levar a cabo: a assinatura pelo Estado Português da Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias. Pressionar o Governo da Nação não pode ser apenas uma obrigação dos nativos das Terras de Miranda, mas de todos os portugueses e, especialmente de todos os transmontanos e, por maoria de razão, de todos os nordestinos.
 
A língua mirandesa ganhou a sua carta de alforria em Janeiro de 1999 com o reconhecimento de língua oficial (Lei 7/99 de 29 de Janeiro), entrando segura e por direito próprio no novo milénio ao lado da língua portuguesa, irmã e consorte, desde sempre. Neste território natal que é de todos nós. Não saiu. Como disse Amadeu no seu belíssimo Destino para uma Língua Moribunda (manifesto em forma de hino) “Por vezes ficava em casa à espera, pois não a deixavam ir para a Argentina, o Brasil, Sevilha, Lisboa, a França e outros mundos de Deus. Também nunca foi à guerra, mas tantas vezes morreu por lá.” Que mal compare, tem hoje a língua mirandesa cartão de cidadão mas não lhe outorgam o passaporte que a habilita a chegar, oficialmente a todos os locais onde de forma mais ou menos clandestina vai chegando, vivendo e mesmo morrendo. E onde é conhecida mas ainda não reconhecida. Falta-lhe o documento oficial. Que é gratuito, que nada exige em troca, que não contém qualquer risco político ou diplomático (que se saiba, e se contém, que no-lo digam para conjuntamente o apreciarmos e, eventualmente contraditarmos, como deve ser). E que por isso mesmo é absolutamente incrível que ainda não tenha sido assinado.
 
Incrível e inaceitável! Para todos os portugueses porque é parte do património lusitano que é ostensiva e gratuitamente impedido de reconhecimento. Para os mirandeses por razões óbvias. Miranda não é uma ilha nem o nordeste um arquipélago. O mirandês pediu emprestado ao português muitas palavras que incorporou como suas, como é dito no Manifesto atrás  referido. Mas igualmente emprestou e “contaminou” o português que se fala e entende em toda a região nordestina. É por isso património comum de Trás-os-Montes e dos transmontanos. É nosso, de todos os nativos da Terra de Duas Línguas.
 
Acertada e oportunamente, a Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo aprovou por unanimidade, na sua reunião de 27 de Abril, uma Moção protestando pela falta da assinatura da Carta Europeia das Línguas Minoritárias e exigindo a sua concretização urgente.
 
Outras entidades e gentes irão, certamente, juntar-se-lhe! Até que a injustificada injustiça seja reparada!

09/09/21

babel

 

Setembre 9, 2010

in blog – fuonte de l aire

fracisco niebro / Amadeu Ferreira

 

babel

tornar a antes de Babel, a la lhéngua única, ye abri-le la puorta al anfado dun paraíso de fame, tan de fame que nien le rejiste a ua maçana.

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babel

voltar a antes de Babel, à língua única, é abrir-lhe a porta ao enfado de um paraíso de fome, tão de fome que nem lhe resiste a uma maça.

setembro 09, 2021

traduziu: ac

Portugal assinou a carta europeia de línguas minoritarias